Cinco
Cinco anos, cinco años, cinque anni, cinc anys, de vida en el viejo continente.
Então por isso five years
quando não vi nada nesses five years
so no mar azul é minha vida há five years
e de norte a sul é meu dever há five years
então eu vivo por ai anda nesses five years
quase não vi nada nesses five years
estar no mar azul é meu viver há five years
David Bowie/ Seu Jorge, «Five Years»
Já me vejo na estação até aqui simples metáfora.
Sou uma pessoa perfeitamente apresentável.
Vê-se - dizem - que tenho vivido no estrangeiro.
Os meus modos são de homem educado, evidentemente.
Pego na mala, rejeitando o moço, como a um vício vil.
E a mão com que pego na mala treme-me e a ela.
Partir! Nunca voltarei. Nunca voltarei porque nunca se volta.
O lugar a que se volta é sempre outro,
A gare a que se volta é outra.
Já não está a mesma gente, nem a mesma luz, nem a mesma filosofia.
Álvaro de Campo, «Là-Bas, Je ne sais où».
Etiquetas: efemérides
3 Comments:
¿Cómo te fue con Jorge??
Contá...
exili, nomadisme i diaspora. Aquest és el títol d'un text que llegeixo per la classe de demà. És dur ser fora del teu país, però Fabri estic contenta que siguis a Catalunya. A Finlàndia ha arribat la primavera, el dia s'allarga molt, les postes de sol increïbles. Ara tot està moll, però en una setmana serà verd. La primavera la sang altera i jo ja estic desangrada.
Vou para o futuro como para um exame difícil.
Se o comboio nunca chegasse e Deus tivesse pena de mim?
Cuántas cosas me han pasado también a mí en cinco años. Cuántas.
Abrazo, muchacho.
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